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“Hospitais estão sem remédios e viaturas sem combustível no interior do Acre”, denuncia deputado Gilberto Diniz

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Ray Melo,
da redação de ac24horas
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“As delegacias não tem um copo descartável para tomar água e as viaturas não tem combustível para cumprir os mandados”, denunciou na manhã desta terça-feira, 13, na Aleac, o deputado Gilberto Dinis (PTdoB), que questionou ainda, a suposta falta de medicamentos nas unidades de saúde do interior do Estado.


Segundo Gilberto Diniz, as viaturas das delegacias de municípios do interior “não tem combustível para cumprir mandados. As instituições públicas estão falidas. Os hospitais não têm sequer lençóis para cobrir as camas. Os hospitais estão sem remédios para fazer atendimento ambulatorial”, destaca.

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O deputado relatou um episódio de um médico que reside em Sena Madureira, que trouxe um amigo à capital, porque no município não tem medicamentos ambulatoriais para os pacientes. “A situação é calamitosa na saúde pública do Acre. Não vemos uma ação efetiva do Governo do Acre, para intervir na questão”, enfatiza Gilberto Diniz.


O discurso de Diniz se estendeu as condições de trabalho dos servidores públicos. “Sabemos que falta desde a alimentação para os servidores públicos, a um simples lençol. O governo do Acre não está tendo compromisso com a sociedade. Os hospitais estão sem medicamentos e as delegacia sem combustível. Realmente é uma situação vexatória. É preciso que haja por parte do governo, uma iniciativa, para que as pessoas recebam tratamento e medicamentos, nas unidades de saúde do Acre e atendimento adequado nas delegacias”, finaliza Diniz.


VERSÃO DA SESACRE


“há pouco tempo foi criada uma Sala de Situação dentro da Sesacre que tem como objetivo verificar a situação e necessidades de todos os hospitais e unidades de saúde de responsabilidade do Estado. Todas as semanas são enviados questionários sobre as necessidades tanto de estrutura quanto de pessoal e visitas são realizadas periodicamente”.


A assessoria de comunicação da Secretária de Saúde informou que há cerca de 10 dias, a própria secretária Suely Melo visitou o Hospital João Câncio Fernandes, de Sena Madureira e a Unidade Mista de Manoel Urbano.


Segundo a assessoria da Sesacre, “neste final de semana, a assessora do gabinete responsável pela Sala de Situação da Sesacre retornou de uma viagem que fez pelos municípios de Feijó, Tarauacá, Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima, Rodrigues Alves, Marechal Thaumaturgo e Porto Walter. Onde for detectado qualquer necessidade, será corrigido”.


“Em Sena Madureira, Manoel Urbano e Santa Rosa, segundo verificado pela equipe da Sala de Situação, as denúncias não procedem. No Hospital João Câncio, em Sena Madureira chegou a faltar alguns itens porque foram prejudicados em um pregão, mas já estão sendo providenciados. Em Manoel Urbano não foi encontrada nenhuma necessidade emergencial. O município de Santa Rosa ainda não foi visitado, mas a gerência informou que também não há nenhuma necessidade emergencial”.


Os gestores da área de saúde esclarecem que “é preciso que se diga que, com a recentralização das unidades para o Estado, alguns ajustes estão sendo feitos no fluxo de distribuição dos insumos. Em Sena, por exemplo, chegaram a faltar medicamentos porque os enviados não foram suficientes, mas foram supridos através de uma compra emergencial. É prioridade do governo e da secretária Suely Melo que a saúde do estado esteja em perfeita condições para atender a população e todos os investimentos estão sendo feitos para isso”.


SOBRE A SEGURANÇA


O deputado Walter Prado (PEN), fez às vezes de líder do governo e defendeu à administração petista do Acre. Prado discordou das denuncias de Gilberto Diniz e destaca os investimentos do governo, na questão de segurança pública.


 


 

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