Os partidos de oposição ao governo petista repetem nesse domingo (28) de eleição de segundo turno a mesma fórmula de fiscalização da votação do primeiro turno. Inúmeras seções eleitorais são confiadas aos fiscais do PT – sempre em grande número.
No Bairro 06 de Agosto, na Escola Roberto Sanches Mubarac – local no qual funcionam quatro seções eleitores – não há fiscalização por parte da Coligação produzir para Empregar. Na Biblioteca Pública Estadual, em frente à Praça da Revolução, são quatro fiscais da Frente Popular e nenhum da oposição.
Segundo um delegado do PSDB, os fiscais teriam se comprometido em participar das eleições, mas não teriam comparecido.
No primeiro turno das eleições, quatro eleitores denunciaram à Polícia Federal que os mesários teriam votado em seus lugares. O caso mais grave ocorreu na seção 062, da escola Carlos Vasconcelos, no bairro Triângulo, no Segundo Distrito de Rio Branco, na qual o jovem Jeferson da Silva Braga, 26 anos, teve que prestar queixas acompanhando de advogado. Braga ficou sem exercer o seu direito ao voto.
Com a proximidade do horário de almoço, momento no qual diminui o número de votantes, aumenta-se as chances da prática do crime eleitoral.
A fiscalização por parte governo e oposição é saudável para democracia.
Edmilson Alves, de Rio Branco (AC)
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