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Deputados de oposição e situação fazem acordo e abortam a CPI dos Grampos

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Ray Melo,
da redação de ac24horas
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Prevaleceu o corporativismo sombrio a ameaça de abertura da CPI dos Grampos na Aleac. Os deputados de oposição e situação decidiram abortar os dois requerimentos para formalização da comissão que investigaria a suposta arapongagem do Governo do Acre, com o uso do Guardião e a denúncia de espionagem clandestina contra o PSDB.


O acordo foi costurado em uma reunião que durou toda manhã desta terça-feira, 14. A sessão foi aberta pelo 1º vice-presidente da Aleac, deputado Helder Paiva (PEN), que suspendeu os trabalhos para “entendimento de bancadas”.

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Depois de um jogo de cena protagonizado pelos deputados de oposição e situação que ameaçaram com o requerimento de CPI, os deputados mudaram o discurso no final da manhã de hoje, sinalizando com um acordo para que o assunto dos grampos seja sepultado na Aleac. De carona, o assunto da cassação do deputado Major Rocha (PSDB) também foi esquecido.


Na volta dos trabalhos legislativos, já nas explicações pessoais, o clima ameno dos pronunciamentos dos deputados denunciava o acordo das bancadas. O líder do governo, Moisés Diniz (PCdoB), afirmou que a questão dos grampos deverá ser resolvida na Justiça, dando o tom dos demais pronunciamentos.


A mudança de postura e corporativismo evidenciado pelo líder de Sebastião Viana (PT), na Aleac,  colocou fim aos surtos de moralização e investigação de uso indevido do Guardião, aparelho usado para interceptar ligações telefônicas de propriedade do Governo do Acre, que estaria supostamente sendo usado de forma irregular.


Argumento da oposição


O deputado de oposição, Luiz Tchê (PDT) usou como argumento que a oposição estaria retirando o requerimento por não ter o número suficiente de assinaturas para aprovar a instauração da CPI dos Grampos. Tchê afirmou que foi entendimento de todos os oposicionistas que seria praticamente impossível terem duas CPIs na Casa.


“A oposição não teria força para aprovar o requerimento pedindo a instauração da comissão. Resolvemos retirar o requerimento por entendermos que não teríamos força para levar adiante, mas nós apoiamos a CPI do governo, se o requerimento for colocado em votação no plenário da Casa”, enfatiza Tchê.


Argumento dos governistas


O líder de Sebastião Viana na casa, o comunista Moisés Diniz elogiou a atitude do bloco oposicionista e retirou o requerimento governista que pedia CPI para investigar as interceptações telefônicas de pessoas ligadas à administração petista, que estariam sendo feitas pelos membros do PSDB.


“É a melhor atitude que poderia se esperar da bancada oposicionista Foi uma decisão lúcida. O lugar onde este debate deve ficar circunscrito é mesmo a esfera jurídica”, aplaudiu o líder comunista, que não escondeu a satisfação em finalizar a discussão sobre grampos telefônicos, levantada pelo governado Sebastião Viana.


 


 


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