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Depois de dizer que seria mais fácil ir para o inferno que aderir a FPA, Jamyl Asfury declara apoio à coligação

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Ray Melo,
da redação de ac24horas
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O ex-presidente do DEM, deputado Jamyl Asfury (que foi oposição) desceu do muro e declarou oficialmente seu apoio à candidatura de Marcus Alexandre (PT) à prefeitura de Rio Branco.


O parlamentar assinou ficha de filiação ao PEN, na manhã desta terça-feira, 17, e é o mais novo integrante da base de Sebastião Viana (PT), na Assembleia Legislativa.

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Asfury justifica sua adesão ao projeto da FPA, com o argumento de que teve sua candidatura  preterida na oposição e que Bocalom (PSDB), não aceitou um vice evangélico.


Sem explicar o motivo de não ter um vice religioso na chapa petista, mas mesmo assim ele apoia, Asfury diz que houve uma quebra de compromisso na oposição.


Em ocasiões anteriores o deputado fez declarações polêmicas. Sobre a prefeitura da capital, ele disse que seria candidato até Jesus voltar, mas a força Agripino Maia falou mais alto.


Questionado de uma possível adesão a FPA, Asfury destacou anteriormente, que seria mais fácil ir para o inferno que aderir a coligação comandada pelo Partido dos Trabalhadores.


Justificando, o deputado informou que se fez a declaração foi em relação ao PT, ter deixado Marina Silva (sem partido) e Henrique Afonso (PV) sair da legenda.


Depois de polemizar que não abandonaria o bloco de oposição e que jamais faria parte da FPA, Asfury enfatiza que apoiará os projetos do governo e a candidatura de Marcus Alexandre.


Se contradizendo, Jamyl enfatizou que seguirá as determinações partidárias do PEN, mas se negou a seguir a orientação nacional do DEM, deixando evidente a simpatia pela FPA.


Jamyl Asfury atacou ainda, a oposição afirmando que o bloco seria perseguidor, arbitrário e que teria a presença de corruptos, no comando dos partidos.


“Tenho lado. Minha postura de respeitar as pessoas vai continuar. Estamos juntos e vamos apoiar uma candidatura que nos interessa. A oposição que está aí, não é a que sonhei”, dispara.


Segundo Jamyl, ela estaria vivendo um inferno astral, dentro do DEM. “Eu estava sendo perseguido e vivendo um inferno astral, no partido que nós quase parimos”.


A oposição ganhou um membro com a entrada de Luis Tchê (PDT), no bloco e perdeu outro com a saída de Jamyl Asfury, o mais novo governista na Aleac.


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